Faltando um pouco mais de 1 semana para o começo do Eurovision, segundo as casas de apostas existe uma grande possibilidade de que o ganhador do festival saia dessa semifinal.
O que eu não tenho dúvidas é que essa vai ser uma noite bem mais eurovisiva e disputada que a da primeira semifinal. A primeira semifinal tem propostas mais ousadas e arriscadas e a segunda é mais tradicional porém de alto nível. Haverá lugar para surpresas em 16 de maio?
1.Rússia
Uma das principais estrelas da música pop russa volta a representar o seu país e como é de se esperar esse ano também é um dos favoritos. Em 2016 foi o grande vencedor do público do concurso porém com o resultado dos votos do jurado terminou em terceiro lugar na classificação geral. Na sua primeira vez representando os russos Sergey Lazarev conquistou a todos com uma performance super moderna e chamativa, por isso esse ano não se deve esperar menos do popstar. Scream é uma canção lenta que mostra todo o potencial vocal do cantor, questão pela qual foi criticado em 2016, chegaram a dizer que o seu show era só dança e efeitos especiais. Pessoalmente eu acho que Scream não tem a mesma força da sua primeira música no ESC e todos sabemos que Rússia pelo menos por um bom tempo tem chances mínimas de ganhar um concurso tão político.
2.Suécia
Um dos países que sempre aparece entre os favoritos é a Suécia. Duas questões definem isso e uma está ligada a outra: o país nórdico já ganhou várias vezes e tem a melhor seleção nacional, o Melodifestivalen. Pessoalmente eu curto muito mais o Melo que o Eurovision, porém nos últimos 2 anos tenho achado bem fraco o nível do festival sueco. E não tô falando isso por falar, quem acompanha o Melodi sabe que nos últimos anos termina rolando uma repetição totalmente desnecessária de artistas que nunca ganharam o programa e continuam insistindo ano após ano.
John Lundivick entrou a concurso por primeira em 2018, terminando em terceiro lugar na final sueca, em 2019 ele não só se consagrou como representante do seu país como também é o compositor da música do Reino Unido, Bigger Than Us.
Too late for love não é uma das minhas favoritas mas quando entra Suécia no palco eurovisivo sempre acontece algo mágico e eles sempre terminam pelo menos no top 10.
3.Suiça
Um dos favoritos das casas apostas, Luca Hânni leva uma das músicas mais dançantes do festival esse ano. Eu mesmo não simpatizo muito com She Got Me, porque para meu gosto é um pop muito básico em um estilo entre Bruno Mars e Ricky Martin.
Acho que vale ressaltar Luca é um dos galãs desse ano e com o seu swing é um dos fortes candidatos a levar o troféu para casa.
4.Holanda
Duncan Laurence participou do The Voice holândes em 2017, tem 25 e junto a Itália e Suíça é um dos favoritos para ganhar o Eurovision esse ano. A última que o seu país ganhou o ESC foi em 1975 e desde que começou o sistema de semifinais os holandeses tem fracassado ano após ano em classificar-se para a final. Em 2013 a grande cantora Anouk não só conseguiu chegar na final como ficou em noveno lugar, e em 2014 os The Common Linnets ficaram em segundo lugar, deixando a vitória para Emmelie de Forest da Dinamarca.
Será 2019 o ano que finalmente Holanda volta a ganhar o concurso?
5.Malta
Michela Pace foi a ganhadora do X Factor maltês esse ano e o seu prêmio foi um contrato com a Sony Music Italy e a oportunidade de representar o seu país. Chameleon é uma das propostas mais pop e divertidas desse ano. Acho que falo por todos que esperamos uma performance super colorida e à altura da música.
Malta é um dos países que participa há mais tempo do Eurovision sem nunca ter ganho mesmo, seus melhores resultados foram em 2002 e 2005 em segundo lugar.
6.Irlanda
Sarah Mcternan foi escolhida por um processo interno e tem a difícil missão de representar o país que ganhou mais vezes o Eurovisio, sim Irlanda já ganhou 7 vezes o festival. A cantora leva a Telaviv 22, uma canção indie pop com uma pegada anos 50 na esperança de ter uma vitória que seu país não vê desde 1996. A música não tem tido grande repercussão mas deve ter um lugar garantido na grande final.
7.Azerbaijão
Um dos meus países favoritos na história do concurso, Azerbaijão decidiu apostar por Chingiz e sua música Truth para representa-los em Israel. Faz apenas 11 anos que o país participa do festival e sempre teve excelentes resultados (com exceção do ano passado que não chegou a classificar para a final por poucos pontos).
Truth não tem sido uma das canções mais populares desse ano porém acredito que ao vivo a mesma ganhe força e conquiste uma boa parte dos votos.
8.Noruega
Uma prova que essas previsões são baseadas em cálculos de algoritmos é a posição da Noruega aqui. O país já ganhou o Eurovision 3 vezes, sendo a última em 2009 com o popular Alexander Rybak.
Spirit in The Sky dos KEIino é em minha opinião uma das piores músicas desse ano, recheada de clichês eurovisivo e nórdicos. Eu sei respeitar os gostos pessoais de cada um mas sinceramente espero que o país não tem muita sorte na votação e deixe espaço para outros países que apresentam propostas mais interessantes.
9.Armênia
Srbuk não é só uma das caras mais bonitas do ESC 2019 mas também uma das melhores vozes.
Walking Out é uma balada pop meio sombria (bem no estilo armênio) que com uma boa performance vocal da cantora tem tudo para ser uma das surpresas da segunda noite do festival.
10.Macedônia do Norte
Tamara Todevska ficou em segundo lugar na final nacional do seu país em 2007 e só agora em 2019 ela conseguiu a sua vitória. Proud é uma balada clássica bem dramática que pode agradar aos ouvidos europeus porém não deve chamar muito a atenção.
Dado curioso: esse é o primeiro ano que o país se apresenta como Macedônia do Norte, antes era conhecido apenas como Macedônia.
Quem também tem grandes chances de classificar:
Dinamarca
Moldávia
Podem surpreender e chegar na final:
Lituânia
Romênia
Vão precisar de muita sorte para ter bons resultados:
Albânia
Letônia
Croácia
Não vejo chances:
Aústria