segunda-feira, 23 de maio de 2011

Palabras - Sylvia Plath



Hachas después de cuyos golpes los sonidos del bosque

Y los ecos!

Ecos viajando

Lejos del centro como caballos.

La savia

Derramándose como lágrimas, como el

Agua al esforzarse

Por re- establecer su espejo

Sobre la roca.

La que chorrea y cambia

Su calavera blanca,

Comida por las verdes cizañas.

Años después

Las encontré en el camino.

Palabras secas y sin jinetes

De infatigables y ligeros-cascos

Cuando

Desde el fondo del estanque, las fijas estrellas

Gobiernan una vida.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Um pouco de Florbela Espanca


Aqueles que me têm muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E é desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

Sinto os passos de Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!

E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!