terça-feira, 21 de setembro de 2010

Exorcizando você



Exorcizei você de mim com uma garrafa de vinho barato
Não era muito mais que isso que você merecia
Todos esses anos guardado já empoeirado em mim
O máximo que pude fazer foi vomitar seus restos

Se soubesse que doía tanto ainda tinha lhe guardado
E se soubesse que era tão fácil tinha enfiado o dedo garganta abaixo
Mas os olhos sangrando de tanto sofrer
Me impediram de lhe enxergar como deveria ser

Como pôde algo de tão longe e tão frio
Intenso, veloz e de beleza vulgar
Como pôde fazer esquecer quem sou?
Pode fazer de mim um eterno lamento?

Novos conceitos em uma nova era
Era de arrependimentos e não arrependimentos
Postas as cartas com as faces da mentira e da verdade
Você não quer que eu lhe explique de novo.

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