sábado, 4 de setembro de 2010

Foi assim...



O sublime aroma da naftalina
E todas aquelas sensações que ela me traz.
Fecho os olhos, agarro em seus longos cabelos
Aqueço a alma com a nostalgia de nossa juventude.

As tardes ensolaradas no parque
Rodas de violão, rodas de mate
Tocando em seus dedos ao passar da erva
Fitando os seus olhos entre risos e beijos.

E você dizia que nada era para sempre
E que tudo era como devia ser.
E ainda amo quando lembro de seu perfume
Sempre correm lágrimas de alegria quando lembro de você.

Hoje quando abro o armário
E vejo a velha calça de veludo ainda lá no fundo
Vejo de volta seu sorriso,seus cabelos loiros em minhas mãos...
Apenas velhas lembranças de tudo que nos trouxe até aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário